Ei, gente!
Voltei à ativa!
Esse tempo que fiquei fora serviu pra uma coisa:
descobri que eu odeio férias.
Sabem porque?
Elas sempre acabam...
Mas, brincadeiras à parte, quero aproveitar que hoje é
Dia dos Pais para parabenizar todos os papais, principalmente o meu. Bêjo, papy!
E pra homenagear o pai dos meus filhos.
Primeiro, preciso contar o que pensava Marido a respeito da paternidade. E eu ainda tive coragem de me casar, depois disso!
Lembro que antes de nos casármos, conversamos sobre vários assuntos e esclarecemos certos pontos que poderiam ser motivo de brigas pós-casório. Claro que um desses temas era ter ou não ter filhos.
Na época, Marido com seu
temperamento de alemão habitual poder de síntese me disse:
- "Olha, meu sonho nunca foi ser pai. Se você quiser ter (1!) filho, tudo bem. Mas, eu, no máximo!, pago as contas."
Obviamente, eu adiei a maternidade por muito tempo. Mas com a idade chegando achei que seria a hora de ter minha prole, mesmo sabendo que cuidaria de tudo sozinha, embora com as contas pagas.
E qual não foi a minha surpresa (e de todos à nossa volta) quando o JP nasceu. Ele era tão fraquinho que precisou ficar 20 dias na UTI pra conseguir alcançar 2kg. E Marido, aquele que não queria se envolver, ficava durante horas fazendo o papel de
mamãe-canguru, com o nosso bebezinho dentro da camisa, junto ao peito. Era uma cena emocionante... Aquele cara durão assumiu sua posto de pai, com dedicação e interesse. E hoje faz muito, muito mais, do que simplesmente pagar as contas.
Às vezes, eu fico pensando porque eu gosto de Marido. Acho que é porque ele é HOMEM. No sentido mais amplo da palavra. Com todas a coisas positivas que isso representa - e algumas coisas negativas também, se é que vocês me entendem!
Hoje, e em todos os dias do ano, eu agradeço a Deus pelo pai que Ele deu aos meus filhos.