ISSO+AQUILO+ALGUNS





28 de dez. de 2009

Ano Novo

Um ano novinho em folha está chegando! Nessa época, por mais céticos que sejamos, temos sempre uma quedinha por imaginar como será o ano que chega. Analisamos o ano velho e, intimamente, desejamos que o próximo seja mais gentil conosco. Nesse final de ano, uma música me vem à mente em meio a esse processo de avaliação: Glass of Water.

(Aqui, eu preciso abrir um parêntese para explicar que eu sou irremediavelmente fã do Coldplay, banda que toca essa tal música. Claro, que essa condição de fã faz de mim a pior pessoa do mundo para opinar, com imparcialidade, sobre a qualidade musical da banda. Eu sou sempre tendenciosa na hora da crítica.)

E daí que Glass of Water fala de um sujeito, cheio de fé e esperança, que acreditou ser possível ver o futuro num copo d’água. Mr. Martin, o autor da música, escreve canções de significado explícito, tanto quanto escreve canções de sentido obscuro. Essas músicas menos óbvias tem o poder de provocar a gente, a ponto de ser impossível parar de ouvi-las enquanto não se desvenda o mistério. Acho que essa música ilustra bem as sensações que sentimos no final do ano. Queremos muito que tudo seja melhor mas, lá no fundo do peito - ou do cérebro - algo nos diz que nem sempre é possível que seja assim. Talvez eu tenha feito uma “viagem lisérgica” pelas intenções do autor, mas é assim que eu entendo a letra da música. E é assim que eu encaro o ano novo: com esperança, claro, mas também com os pés no chão.

Feliz Ano Novo! Um melhor 2010 pra todo mundo! Inclusive pra mim...





Glass of Water
Coldplay


Scared of losing all the time
He wrote it in a letter
He was a friend of mine
He heard you could see your future
inside a glass of water
the ripples and the lines
and he asked 'will I see Heaven in mine?'

That is just the way it was
Nothing could be better
And nothing ever was
Oh, they say you can see your future
Inside a glass of water
The riddles and the rhymes
Will I see heaven in mine? Oh-oh-oh-oh!

Son, don't ask
neither how full or empty is your glass!
Cling to the mast,
spend your whole life living in the past,
going nowhere fast!

So he wrote it on the wall
The hollowest of halos
Is no halo at all
Television selling plastic figurines of leaders
Sayin' nothing at all
And we chime
Stars in heaven align
Oh-oh-oh-oh!

Son, don't ask
neither how full or empty is your glass!
Cling to the mast,
spend your whole life living in the past,
going nowhere fast!

And what are we drinking when we're done?
Glasses of water.


Glass of Water (Tradução: Vagalume.com.br)
Com medo de perder todo o tempo
Ele escreveu isso em uma carta.
Ele era um amigo meu.
Ele ouviu falar que você poderia ver seu futuro
Dentro de um copo d'água.
As ondulações e as linhas,
Ele perguntou: Irei eu ver um paraíso no meu futuro?

Oh, aquilo foi apenas a forma como foi.
E nada poderia ser melhor,
E nada nunca foi.
Oh, ele disse que você poderia ver seu futuro
Dentro de um copo d'água
Os enigmas e as rimas,
Ele perguntou: Irei eu ver um paraíso dentro de mim?

Filho, não pergunte,
Nem o quanto está cheio ou vazio o seu copo.
Se agarre ao mastro.
Gaste toda a sua vida, vivendo no passado
E indo a lugar nenhum bem rápido.

Então ele escreveu isso na parede
A mais ôca e vazada das auréolas,
Não é uma auréola completamente.
Televisões vendendo bonecos de plástico de líderes
dizendo nada de mais.
E nós imploramos, estrelas no paraíso, se alinhem!

Filho, não pergunte,
Nem a forma como está cheio ou vazio o seu copo.
Se agarre ao mastro.
Gaste toda a sua vida, vivendo no passado
E indo a lugar nenhum bem rápido.

E o que eu vou beber quando estiver tudo terminado?
Apenas copos d'água.


Minha Interpretação

Ele era um sonhador: tinha ânsia de viver e queria viver intensamente, mas não sabia que caminho seguir. Acreditou que um copo d’água podia lhe trazer respostas. E procurava algo bonito...

Ele foi além com aquela idéia. Aquilo foi o melhor que surgiu na sua vida. E achou que ele próprio poderia ser melhor, ter um paraíso dentro de si mesmo.

Mas alguém tentou mostra-lo a realidade: “Não importa, filho, se a vida é boa ou ruim. Mantenha-se firme, porque no final da contas, ela terá passado tão rápido que você só perceberá que não fez nada relevante quando for tarde demais, e você for velho demais para fazê-lo.

Mas ele tinha esperança e fé. Então, aquela foi a mensagem que ele quis deixar e a escreveu na parede, como um anjo que deixa sua auréola de presente. “Estrelas do paraíso se alinhem e nós teremos um futuro para ver num copo d’água.”

Mas alguém tentou mostra-lo a realidade :“Não importa, filho, se a vida é boa ou ruim. Mantenha-se firme, porque no final da contas, ela terá passado tão rápido que você só perceberá que não fez nada relevante quando for tarde demais, e você for velho demais para fazê-lo.

Mas ele tinha esperança e fé. Ele era meu amigo e seguiu seu caminho. Ele se foi e eu estou aqui. E o que eu vou beber quando estiver tudo terminado? Aqueles copos d’água, que continham tantas promessas.

Apenas copos d'água...



Eu, pensando alto: “Que post gigante! Tudo bem, é o último do ano.”

25 de dez. de 2009

Eu vi Papai Noel

O Natal é a típica data comemorativa para crianças. Árvores enfeitadas, presentes e Papai Noel. Lá em casa, todo ano meu avô reunia a molecada para explicar o verdadeiro sentido do Natal. Falava do nascimento do Cristo e da importância de se estar em família. Eu entendia tudo aquilo, mas o apelo do Papai Noel é quase imbatível.

E quando eu tinha uns cinco ou seis anos, a ansiedade e a excitação naquela noite de Natal eram tão grandes que aguçavam a imaginação a níveis absurdos. Enquanto meu pai montava uma piscininha na sala – esse era o meu presente naquele ano... – eu ouvi os sininhos. “Que sininhos são esses?” Só podia ser o trenó do Papai Noel, com todas as suas renas! E não é que era ele mesmo!? Eu abri a veneziana da janela e vi o trenó voando pela minha rua, envolto numa aura de estrelinhas douradas. E era lindo de se ver...

Essa imagem ainda é muito viva na minha memória, embora eu saiba que Papai Noel não existe e que isso foi só mais uma cria da minha imaginação, fértil até hoje. Ou será que não?

Feliz Natal!


24 de dez. de 2009

Relógio Cuco

Quando eu nasci, a minha avó me deu de presente um relógio cuco. Ele já deve ter uns 70 anos . Não, eu não tenho 70 anos! A minha Vó Margot já tinha o tal cuco há muito tempo. Depois que me casei, ele veio comigo pra casa nova e está na minha cozinha. Funciona bem, igualzinho a um relógio! Marido é quem dá corda e cuida dele, com carinho e banhos de óleo. O curioso é que relógios cuco são uma invenção austríaca, se não me engano. E acho que foi por isso que Marido teve essa identificação com ele. Meu cuco não é simpático?
Eu, pensando alto: "Triste é quando
a gente tem insônia e fica a madrugada toda ouvindo o passarinho cantando as
horas."

23 de dez. de 2009

Boniiito!




Tem gente que melhora com o tempo. Ou com o dinheiro. Ou com a fama.
Mas, tem gente que não melhora nunca!






22 de dez. de 2009

O novo Rei do Pop?

Ok, eu não sou nenhuma especialista em música. Simplesmente gosto ou não gosto de alguma coisa que ouço. Quando o Michael Jackson morreu – que Deus o tenha na santa paz – eu fiquei pensando quem assumiria o lugar vago de Rei do Pop. Bem, “assumir o lugar” não é, exatamente, o termo correto, até porque ele era genial e seu lugar estará sempre imaculado no hall da música de todos os tempos. Mas quem seria o novo cultuado, alguém com aquelas característica tipicamente pops: roupas extravagantes, música dançante que fica ainda melhor quando vemos o clipe, estampa legal, um ou outro motivo de fofoca, fãs enlouquecidos e tals. Daí que quem me vem à mente é o Mika. Ele é ou não é beeeem Pop, diz que não?!
Quem já conhece, talvez concorde comigo. (Já disse que não sou expert no assunto, sou só uma palpiteira) Quem não conhece, procure ouvir alguma coisa do cara e tire suas próprias conclusões.



Eu, pensando alto: “Adoro o Mika! Principalmente os clipes.”



Come, menino!


Seu filho come mal? Ele detesta verduras, frutas e legumes? Ele só se interessa por bolos, biscoitos, doces, salgadinhos e tals? Então seus problemas acabaram!
Já tem algum tempo, passou uma matéria no Fantástico (plim plim) sobre essas nossas crianças que só comem trash food, e que não querem sequer provar uma coisinha saudável. A indicação era um livro de autoria de Jessica Seinfeld, (lembrou do Jerry Seinfeld, do seriado de tv? Pois, lembrou certo: a Jessica é a esposa dele.) O nome do livro é “Deliciosos e Disfarçados”, e traz uma porção de receitas ‘do bem’ para quem só quer comidas ‘do mal’. Aí vai uma!

SUFLÊ DE OVOS


· Manteiga, margarina ou óleo para untar;
· 2 ovos grandes;
· 4 claras;
· ½ xícara de purê de abóbora;
· 2 colheres de sopa de queijo light, ralado em ralo grosso;
· 2 colheres de sopa de farinha de trigo comum;
· ½ colher de chá que fermento em pó;
· ¼ de colher de chá de sal

1- Pré-aqueça o forno a 200°C. Unte 4 ramequins ou xícaras de café e coloque-as em uma assadeira.
2- Em uma tigela grande, bata os ovos, as claras e o purê de abóbora, o queijo, a farinha, o fermento em pó e o sal, até ficar uniforme. Divida a mistura entre os ramequins ou xícaras e asse até ultrapassarem a borda e os ovos não escorrerem ao espetar o centro com uma faca, após 13 ou 15 minutos. Sirva imediatamente.

Deixa eu dizer o que penso dessa vida. Preciso demais desabafar!

Esse é um post explicativo. Fiquei pensando nos motivos que me levaram a criar um blog. E a conclusão a que cheguei é a de eu preciso de gente. Preciso de gente que me ouça, que fale comigo, que compartilhe das minhas idéias ou que as critique. A blogosfera é perfeita pra isso.
Mas não basta ter alguém pra conversar. Não! Eu gosto de conversa de gente grande, conversa interessante e divertida. Não precisa ser papo cabeça, nem assunto sério – às vezes isso é muito chato. Uma conversa para ser legal precisa de três ingredientes: um assunto a ser abordado, algumas opiniões sobre esse assunto e pessoas que falem pelos cotovelos – como eu! – dispostas a se expressar.
Como existem vários assuntos que chamam a minha atenção, obviamente eu não poderia criar um blog que abordasse só culinária, por exemplo. Ou só música. Ou só moda. (Esses são assuntos bem de mulherzinha, nenão?!) Por isso, escolhi fazer um tipo de revista, com várias seções e colunas, para permitir que cada um, que por ventura venha a me seguir por esses caminhos, escolha o que mais lhe interessar. Quero sempre poder postar uns vídeos do You Tube, algumas receitinhas básicas pra agradar um amor ou pra fazer os filhos comerem melhor, um ou outro trabalho craft que tenha feito, algumas fotos do que eu tenho em casa (tem coisas bem curiosas), apresentar músicas que eu adoro ou detesto, e tals. Com o passar do tempo eu vou encontrar outras pessoas que tenham o que mostrar e que também queiram escrever aqui. Tomara que meu olhar feminino sobre as questões não impeça que os rapazes também apareçam.
Não quero que meu primeiro post – post de apresentação – pareça pretensioso. Acho que nem cabe ser pretensiosa, afinal não se pode agradar a todos. E eu nem quero isso! A unanimidade é burra, alguém já disse. Estou bem disposta a ser contrariada. Na verdade, prefiro uma surra sincera a uma adulação fingida. Por fim, só posso dizer que a Candinha quer falar.
Acima de tudo, espero que meus amigos continuem amigos, e que novos amigos surjam dessa convivência internética.

Eu, pensando alto: “Acho que fui convincente. Será? Não sei...”
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